segunda-feira, 26 de julho de 2010

Avaliação do curso

O curso de introdução à educação digital possibilitou adquirir informações sobre as novas tecnologias e como aproveitar a mídia digital para trabalhar com alunos e com as diversas informações.

Porém, em face do curso ter sido realizado em pouco tempo cumulado com a falta de experiência no manuseiso do computador e da internet, não foi possível um máximo aproveitamento.

No entanto, a partir de agora será possível continuar o treinamento em nossas casas e assim aperfeiçoar o manuseio das novas tecnologias, tanto na vida pessoal como na profissional.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Saber viver - Cora Coralina

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tecnologia


O texto - aquela composição escrita ou falada, que nasceu juntamente com a invenção da linguagem - segue sendo o mesmo. Nossa relação com ele, não. Em suas pesquisas, o historiador da leitura Roger Chartier afirma que o suporte material (papel, áudio, vídeo ou formato digital) exerce influência na relação que estabelecemos com o texto. Nesse sentido, blogs, fotologs e podcasts são novos gêneros, com características próprias. É possível, por exemplo, relacionar links para que o leitor tenha a liberdade de seguir diferentes caminhos - é o chamado hipertexto. Cada vez mais, a turma vai precisar conhecer esses aspectos. A boa notícia é que trabalhos recentes como o do professor Jorge Luiz Marques de Moraes, um dos ganhadores do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10 em 2008 (leia a reportagem na página 64), mostram que dá, sim, para conjugar o aprendizado de novos gêneros (no caso dele, o podcast) com conteúdos tradicionais (a comunicação oral).

Além de gerar novas demandas, as ferramentas digitais modificam procedimentos consagrados na disciplina. O exemplo mais significativo diz respeito à edição e revisão de textos. Em processadores como o Word, a verificação ortográfica é muito facilitada. "O professor pode deixar o corretor ortográfico ligado para que os estudantes tentem resolver, com autonomia, alguns dos erros - o que não o isenta de seguir ensinando ortografia", aponta Cláudio Bazzoni, assessor da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio. Em termos de organização textual, a vantagem é poder mudar de lugar, ampliar, cortar e eliminar frases e parágrafos, experimentando novas soluções para a composição sem precisar escrever tudo de novo a cada nova versão.

A informática também pode ajudar no trabalho com gêneros textuais. Na Escola da Vila, na capital paulista, a professora Andressa Mille Fernandes propôs à turma do 4º ano a construção de um informativo sobre o ciclo da água, um conteúdo que já havia sido tratado nas aulas de Ciências. Depois de planejar o texto, decidir o destinatário, selecionar as informações e escrever, as crianças foram para o computador fazer títulos e quadros e escolher fontes e cores. Assim, tanto a forma como o conteúdo da produção se aproximaram ainda mais dos exemplos de jornais, aprofundando a caracterização do gênero estudado.

video aula de português

este vídeo serve para a turma do 1°ano do ensino médio  como  uma retomada do conteúdo estudado nas séries anteriores

"A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender"

A afirmação é do professor José Manuel Moran. Ele fala sobre o uso da Internet na educação, fundamentado seu pensamento na "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores.  

José Manuel Moran é um dos maiores especialistas brasileiros no uso da Internet em sala de aula. Para ele a  tecnologia é tão-somente um "grande apoio", uma âncora, indispensável à embarcação, mas não é ela que a faz flutuar ou evita o naufrágio. "A Internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo, saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade", insiste. 

A questão fundamental prevalece sendo "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores. Continua a caber ao professor dois papéis: "ajudar na aprendizagem de conteúdos e ser um elo para uma compreensão maior da vida". Se o horizonte é o mesmo, os ventos mudaram de direção. É preciso ajustar as velas e olhar mais uma vez a bússola. E José Manuel Moran foi traçar rotas em mares nunca dantes navegados. A novidade é que "hoje temos a possibilidade de os alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem". O grande desafio é "motivá-los a continuar aprendendo quando não estão em sala de aula". 

Os educadores que não quiserem se lançar ao mar, muito apegados à terra firme, poderão ficar a ver navios. Mas não há mais porto seguro: o oceano de informações que a Internet disponibiliza aos alunos obrigará os professores a se atualizar constantemente e a se preparar para lidar com as múltiplas interpretações da realidade. 

Para ler entrevista que Moran concedeu para o Portal Educacional clique aqui.
 

Escola e tecnologia - a educação no futuro

Como meio de comunicação, a internet contribui para interligar pessoas no mundo todo, possibilitando discussões sobre os mais diferentes assuntos. Diminui distâncias de tempo e espaço e reduz consideravelmente o custo em relação ao telefone ou quaisquer outros meios conhecidos. A internet não pode ser apenas apresentada como uma grande fonte de dados sobre os mais diversos assuntos, sem que se perceba que se transformou também em modo de produzir conhecimento. É a partir desta clareza que se devem estabelecer os paradigmas e conteúdos da educação do futuro. A capacidade de aprendizado e de assimilação poderá ser bastante elevada e estimulada, a partir de exemplos concretos, mas virtuais; a internet será o palco de intercâmbio entre escolas (alunos e professores) de todo o mundo.

Leia o texto na íntegra aqui

Como utilizar a internet na Educação - José Manuel Moran

No artigo "Como utilizar a internet na Educação" o autor relata e analisa suas experiências pessoais e institucionais que utilizavam a Internet na educação presencial, em pesquisa, apoio ao ensino e como comunicação. O autor também avalia os avanços e problemas que podem ser trazidos por esta tecnologia e mostra que atualmente a Internet pode ser mais eficaz quando inserida em processos de ensino-aprendizagem e de comunicação, pois na era digital, como estão definindo a atualidade, não pode se pensar o ensino sem a utilização dos meios digitais, eis que estes integram as dimensões pessoais, comunitárias e educacionais.

Planejamento de aula

Em virtude do curso que nós professores estamos fazendo, nos foi solicitado o planejamento de uma aula utilizando o "calc". Assim resolvi desenvolver um trabalho de sensibilização e tomada de consciência quanto à importância de criar no aluno o hábito da leitura. Para isso a turma da 2ª série do Ensino Médio deverá ler e fazer fichas de leitura de um romance e um livro infantil a cada quinze dias e apresentar o trabalho oralmente (com utilização de slides) aos demais colegas. Ao final do trimestre cada aluno fará sua planilha de cálculo para verificar o número de livros lidos, e quais as preferências deles. Além de desenvolver o hábito da leitura, também será proporcionado ao aluno a oportunidade de trabalhar com planilha de cálculo e confecção de trabalhos no "impress" com a apresentação das fichas de leitura através de slides. Acredito que cabe a nós professores repassarmos aos alunos o gosto pela leitura, mas também a utilização das tecnologias disponíveis e que hoje já estão presentes na rotina das escolas. Estou bastante ansiosa para descobrir como será o final deste trabalho.